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EDITORIAL: O direito a decidir morrer

EDITORIAL O direito à decisão de morrer

Foi com grande satisfação que recebi a chamada da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto para me confirmar a organização de um evento sobre Eutanásia uma questão que transcende o estrito âmbito da saúde e entra no apaixonante domínio da Bioética.

Não poderia estar mais orgulhoso por iniciar uma colaboração com um reputado especialista mundial nesta matéria o Prof Rui Nunes.

Na prática trata-se de levar a cabo um webinário que estava já previsto para o passado mês de Outubro, mas que se torna este mês um debate mais eminente que nunca uma vez que Portugal vai legislar sobre esta matéria.

Partilho aqui um interessante artigo do Pedro Pina: Escolher quando e como morrer. A eutanásia à volta do mundo, que nos revela o que outros países já decidiram sobre esta matéria.

Numa altura em que o tema volta a estar na ordem do dia, a legislação sobre a Eutanásia estará em discussão nesta iniciativa promovida pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), em conjunto com o CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e a Cátedra de Bioética da UNESCO.

Porque é tão apaixonante a Bioética? Pelo caracter integrador de todas as áreas de saber que nela confluem como sejam o direito, a filosofia, a antropologia, a psicologia, a economia e até a gestão.

Como escrevi no meu anterior editorial, a visão de um novo propósito público é atualizada em cada uma das nossas iniciativas. Com este evento pretendemos alcançar os seguintes objetivos.

  • Dar voz à Ciência numa matéria que é suscetível de ser facilmente atropelada pela demagogia e populismos.
  • Conseguir obter uma visão transdisciplinar no sentido de se alcançar o denominador comum a um vasto conjunto de saberes e de diferentes áreas do conhecimento bioético.
  • Obter propostas de intervenção social e legislativas fundamentadas na dignidade da pessoa humana e nos seus direitos fundamentais.

À partida o painel de oradores convidado e o seu moderador garantem-nos um excelente debate, mas somente com a sua participação neste evento poderemos alcançar juntos estes objetivos. Inscrições aqui

By | 2020-12-04T09:35:03+01:00 Dezembro 4th, 2020|Categories: EDITORIAL|Comentários fechados em EDITORIAL: O direito a decidir morrer

About the Author:

Uma Trajetória de Sucesso em Colaboração, Inovação e Empreendedorismo Social --> Formação Acadêmica e Experiência Docente: Formado em Psicologia Social e das Organizações pelo ISPA, Paulo Nunes de Abreu possui um mestrado em Gestão de Informação pela Universidade de Sheffield e um doutoramento em Ciências da Gestão pela Universidade de Lancaster. Entre 1996 e 2000, foi docente no Instituto Superior de Psicologia Aplicada e na ISEG (Escola de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa). Experiência profissional como Consultor: Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, Paulo Nunes de Abreu concluiu o seu doutoramento em 2000. Desde então, acumulou vasta experiência como consultor, colaborando com o Governo Regional da Madeira (Direção Regional de Saúde) e participando em diversos projetos de consultoria e investigação com instituições de renome como o ISEG, INETI, Câmara Municipal de Évora, EDP, Ministério da Saúde de Portugal, Eureko BV, Observatório Europeu da Droga e PWC em Espanha. Especializações e Contribuições Relevantes: Certificado como facilitador profissional pela IAF (International Association of Facilitators), Paulo Nunes de Abreu teve um papel crucial na criação das Cimeiras Ibéricas de Líderes de Saúde em Espanha e foi co-fundador do Fórum do Hospital do Futuro em Portugal. Especializado em GDSS (sistemas de apoio à decisão em grupo), projetou intervenções para otimizar processos de mudança e inovação nos setores de saúde e educação. Atuação Atual e Abordagem Profissional: Desde 2021, Paulo é co-fundador da Debate Exímio Lda, uma spin-off do col.lab | collaboration laboratory Ltd., empresa sediada em Londres e editora da série de livros "Arquitetar a Colaboração", que aborda princípios, métodos e técnicas de facilitação de grupos. A sua trajetória, combinada com a experiência como residente em vários países e atualmente em Portugal, moldou uma abordagem profissional focada em colaboração, inovação e empreendedorismo social.