A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) pretende sensibilizar a população para a importância do diagnóstico precoce da escoliose, com o objetivo de prevenir a sua evolução e, possíveis, consequências. O alerta vem no âmbito do Mês da Consciencialização sobre a Escoliose, que decorre em junho, e do Dia Internacional de Sensibilização para a Escoliose, que se assinala a 27 deste mês.
“Estima-se que a escoliose afete cerca de 2 a 3 por cento dos adolescentes, na sua maioria do sexo feminino. É importante que pais, avós e todas as pessoas próximas à criança estejam sensibilizados para os sinais de alerta para a doença e, caso os identifiquem, procurem um médico. O diagnóstico precoce, permite iniciar um tratamento atempado, evitando que a progressão da patologia e a necessidade de recorrer a cirurgia”, explica Jorge Alves, ortopedista e vice-presidente da SPPCV.
E enumera: “Os sinais de alerta são: ombros e ancas com alturas diferentes, inclinação do corpo para um dos lados e inchaço nas costas quando a criança se dobra. Além disso, é importante ter consciência de que, habitualmente, a escoliose não está associada a dor. É uma doença silenciosa, para a qual é importante estarmos atentos.”
A escoliose é uma deformidade em rotação da coluna vertebral com um ângulo superior a 10 graus. Após o diagnóstico, o tratamento deve ser individualizado e deve ter em conta o risco de progressão da deformidade. O exercício e a fisioterapia não reduzem a magnitude da curva ou o risco de progressão, mas essas opções podem ser usadas como terapia coadjuvante para melhorar a postura e fortalecer os músculos.
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