Os Portugueses estão mais recetivos à realização de consultas médicas online do que qualquer um dos outros países na Europa. Contudo, são também os que revelam uma maior necessidade de apoio para gerir sentimentos de ansiedade durante a pandemia, e muitos estão preocupados com as suas profissões eprosperidade futura, de acordo com os resultados do STADA Health Report 2021 – um inquérito, que incluiu 30.000 Europeus presentes em 15 países, sobre um vasto leque de questões relacionadas com a saúde.
De acordo com a pesquisa promovida pela STADA, aproximadamente 4 em cada 5 pessoas em Portugal (79%) conseguem imaginar-se a serem tratadas por ummédico através de teleconsulta, em caso de determinadas doenças menores ou secundárias; mais nenhum país se aproximou deste nível de aceitação. A média europeia foi apenas de 57%.
Cerca de metade dos inquiridos em Portugal referiram a vantagem da redução do tempo de viagem e espera, aproximando-se do dobro do valor médio do inquérito (25%). Outro terço dos Portugueses revelou-se preparado para dar uma oportunidade a esta dinâmica, dependendo da sua condição de saúde, númeroeste um pouco acima da média (32%) dos outros países. Menos de 1 em cada 10 pessoas em Portugal rejeitaria uma consulta online, pois consideram a interaçãopessoal com o médico muito importante – este é um resultado muito mais baixo que o encontrado em qualquer outro país.
De facto, nas atuais desafiantes circunstâncias, os Portugueses revelam-se atentos e disponíveis às novas possibilidades tecnológicas.
Mais de um quinto (21%) dos Portugueses afirma ter participado nos últimos meses em algumas consultas médicas, não pessoalmente, mas sim via telefone ouvirtualmente. Esta percentagem revelou-se entre as mais altas dos 15 países participantes no STADA Health Report 2021, no qual a média foi 14%; apenas emEspanha e na Polónia se revelou mais prevalente o recurso à teleconsulta.
Simultaneamente, perto de um quarto dos Portugueses (23%) revelou ter cancelado ou adiado nos últimos meses check-ups médicos devido a restrições de contacto ou medo de infeção. A média global do report foi mais baixa apresentando um valor de 18%. Além disso, 1 em cada 10 (10%) em Portugal revelou ter faltado a consultas de rotina para controlo de doenças crónicas.
“Apesar de ser notável o facto dos Portugueses estarem predispostos a experimentar novas abordagens de serviços de saúde, como consultas online, o aconselhamento pessoal por parte de profissionais de saúde, nomeadamente médicos e farmacêuticos, prevalece como essencial para enfrentar as limitações de diagnósticos e tratamentos que se evidenciam no período pós pandemia” comentou Tiago Baleizão, o Diretor Geral da STADA em Portugal. “Através do seu vasto portfolio de produtos farmacêuticos, onde se incluem genéricos, terapias inovadoras e marcas que detêm a confiança dos utentes, a STADA está totalmenteempenhada em trabalhar com os seus parceiros para elevar a capacidade de resposta às necessidades atuais e futuras dos doentes portugueses, promovendo oacesso a terapêuticas de qualidade e contribuindo para a sustentabilidade do Sistema de Saúde em Portugal”, reforça Tiago Baleizão.
No que diz respeito ao Sistema Nacional de Saúde, a população Portuguesa assume-se moderadamente satisfeita. Cerca de três quartos dos cidadãos Portugueses (74%) declarou estar muito satisfeito ou satisfeito com o sistema de saúde do país, colocando Portugal no 10º lugar do ranking dos 15 países que fizeram parte do STADA Health Report 2021, no que se refere a esta temática.
Contudo, os Portugueses estão convictos da resiliência do Sistema Nacional de Saúde. Mais de três quartos da população Portuguesa (76%) acredita que o Sistema de Saúde estaria melhor preparado para uma pandemia semelhante à atual, no futuro. Este foi o resultado mais destacado de confiança entre os 15 países, para os quais a média foi 59%. Apenas 9% dos Portugueses não acredita que seja possível o país preparar-se para uma nova pandemia. Outros 12% dosPortugueses acredita que o Sistema Nacional de Saúde falharia face a uma nova
pandemia.
Quando questionados sobre a contribuição dos diversos profissionais de saúde na luta contra a pandemia da Covid-19, 9 em cada 10 pessoas em Portugal (90%) elogiou os médicos, enfermeiros e pessoal hospitalar; esta foi a proporção mais elevada do inquérito. Numa escala de 1 a 5, três quintos da população Portuguesa (59%) atribuiu a segunda melhor pontuação à Indústria Farmacêutica, tendo apenas os cidadãos do Reino Unido com uma apreciação mais positiva. Mais de metade da população Portuguesa (52%) destacou a importância dos farmacêuticos, resultado acima da média do inquérito que foi cerca de 49%.
Em termos dos efeitos da pandemia na saúde e bem-estar da população, os Portugueses estão entre as nacionalidades que se sentiram mais afetadas.